10 coisas que você não precisa saber sobre a Coca-Cola

• Surgiu em 1886, de uma criação de um farmacêutico, chamado John Pemberton, na cidade de Atlanta nos EUA. Querendo mudar de vida, após voltar da Guerra Civil Americana, John estava disposto a sair em busca de uma clientela que comprasse suas idéias e medicamentos. – Entre vários fracassos de criações, não tinha habilidade em vendas. – Então conheceu o contador Frank Robinson, que se tornara seu sócio. Após a tentativa da bebida alcoólica “Pemberton’s French Wine Coca”, que misturava folhas de coca, grãos de nós de cola, e álcool, em 1884, diante do puritanismo religioso com um movimento antiálcool, a bebida passou a ser proibida. E então tiveram de criar outro produto que lhes rendesse dinheiro.

    John Pemberton durante meses no porão de sua casa, viu algo que poderia ser o novo sucesso: uma mistura de água carbonada para fazer um xarope, a outros componentes, até encontrar, a Coca-Cola. Fizeram testes com a bebida, levando amostras para a “Jacob’s Pharmacy”, para testar a opinião dos clientes. Em 8 de maio de 1886, foi vendida a primeira Coca-Cola, nome dado por Frank, e escrito à sua caligrafia, no logotipo. O produto era um xarope com água carbonada, servido em copos de vidro, e misturados na hora de beber. Dias depois, em 29 de maio, foi anunciada a bebida pela primeira vez, no “Atlanta Journal”.  

    No começo foi um prejuízo, pois foram vendidos apenas 25 galões da bebida, o que dava 9 copos por dia, um rendimento de 50 dólares. Mais tarde, devido problemas de saúde e financeiros, vendeu a fórmula da bebida por 1.750 dólares, vindo a falecer em 16 de agosto de 1888. E no mesmo ano, o contador Frank Robinson, procura pelo empresário e farmacêutico Asa Griggs Candler, e vende a fórmula por 2.300 dólares. Asa, acreditava no produto e queria que fosse conhecido, no entanto, na época  não existiam meios de comunicação nacionais e grande parte dos consumidores ficavam isolados nas pequenas cidades. E uma das formas encontradas foi contratar pessoas para distribuir cupons que davam endereço e de brinde, uma amostra grátis de Coca-Cola, além de outros brindes nos estabelecimentos, como calendários e posters que serviam como um lembrete, de onde comprar.

    Em 1893, marca foi registrada, e em 1894 passou foi vendida em garrafas de vidro, em uma loja de doces em Vicksburg, contudo o dono da engarrafadora, Joseph A. Biedenharn, impressionado com as vendas e logo relatou o caso para Asa, que não se interessou em comercializar a bebida em garrafas.

    A forma de promoção adotada por Asa, veio a funcionar e a marca já contava com mais três fábricas que engarrafavam a bebida. Então em 1897 o produto já estava começando seu processo de internacionalização, chegando no Canadá, México e Havaí. Em 1899, dois advogados do Tennessee, propuseram que fizessem o engarrafamento em grande quantia.     E garantiam a idéia de que o consumidor poderia levar para casa, a Coca, e assim fecharam o contrato, porém, agora sem os serviços de Joseph Biedenharn.

    Já em outra era, abandonaram as rolhas, e deram saudações a “tampa coroa”. A internacionalização do produto já tinha chegado a pontos de popularidade extremos, e nos EUA, cerca de 400 fábricas já engarrafavam a Coca-Cola. E com esse sucesso, surgiram as falsificações. Comerciantes começaram a engarrafar outros produtos com o rótulo parecido, e na época não existia diferenciação dos produtos, apenas o rótulo, que podia ser removido facilmente. Então em 1916 foi realizado um concurso para escolher o novo design da garrafa. Quem venceu foi Raymond Louise, de Indiana, com a inspiração no formato do fruto do Cacau, a garrafa foi patenteada no estatuto de marcas nos EUA. Mais tarde, em 1919, após Candler vender a empresa (por 25 milhões de dólares), para um grupo de investidores, liderado por Ernest Woodruff e WC Bradley, o novo design da Coca-Cola já estava em todas fábricas, evitando a pirataria e dando originalidade ao produto. Abrindo também novas fábricas, em países como Espanha, Bélgica, França, Itália, Guatemala, Honduras, Peru, Austrália, e África do Sul. E em 1920 já haviam no mínimo 1000 fábricas da Coca-Cola nos EUA.

• A fórmula exata da Coca, nunca foi revelada, e é guardada “a sete chaves”. Sem álcool o refrigerante normal tem como ingredientes, aromatizantes naturais, água gaseificada, açúcar, cafeína, extrato de Noz de cola, corante caramelo IV, acidulante Ácido Fosfórico (INS 338), sem glúten e não contém quantidades significativas de proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans e fibras alimentares. Segundo a revista Veja “a Coca-Cola mantém equipes de degustadores que retiram de quinze em quinze minutos garrafas de refrigerante da linha de produção para beber um gole e checar se o sabor está de acordo com as especificações da bebida”
•  A Coca-Cola começou a inclusão de produtos variantes da década de 80, desde aí, várias versões do produto chegaram ao mercado, sendo algumas delas em “edições limitadas”.
• Extremamente popular em todo mundo, há lugares onde a marca não predomina:  Escócia, onde a bebida local Irn Bru, é líder de mercado; Argentina, onde a Pepsi “manda”; No Quebec, e na Ilha do Príncipe Eduardo; E em países do Oriente Médio e Ásia.
• Houve épocas de coleções, sendo uns dos produtos mais conhecidos: Ioiôs, Abridor de garrafa com formato de uma garrafa da bebida, bola de futebol Coca-Cola (para a Copa do Mundo, de 1998), Coleção de Mini-Craques da Copa, e a garrafa prateada Coca-Cola.
• Mas nem tudo sempre foi uma maravilha. A Coca-Cola já foi alvo de acusações, devido o nível de acidez. Alguns fatos não-comprovados são alegados que a bebida poderia dissolver um dente de 24 horas a 48 horas, ou desentupir um ralo. Entretanto, sempre afirmando que o produto não é mais perigosa que outros refrigerantes, e que ele contém menor ácido cítrico, que uma laranja. Processos judiciais que acontecem desde os anos 20.
• Estudos demonstram que aqueles que bebem refrigerantes regularmente têm menos quantidade de cálcio (o que pode contribuir para a osteoporose), magnésio, ácido ascórbico, vitamina B2 e vitamina A.
• Segundo lendas urbanas, apenas dois executivos sabem a fórmula da bebida, cada um metade. E também que a união de Coca-Cola e Mentos, não dão muito certo. Outra bastante popular é de que o refrigerante ainda contém extrato de folha de coca na sua composição, o que poderia causar dependência no consumo freqüente e o principal motivo do segredo do fabricante. Dizem que a famosa marca trás uma mensagem subliminar, em seu logotipo. Vista ao contrário, estaria escrito “Alo Diabo”. Cruz credo!
• No Brasil, há alguns anos a fabricante de refrigerantes, Dolly, vem brigando na justiça, pela cassação do registro da Coca-Cola junto ao Ministério da Agricultura, e recentemente com um laudo do Instituto Nacional de Criminalística da Policia Federal Brasileira, concluiu que a Coca-Cola, usa sim, folhas de coca como matéria prima na fabricação do extrato vegetal. E quem também garante que a empresa usa folha de coca, para a produção da bebida,  é a agência antidrogas peruana, DEVIDA, que disse que a companhia compra 115 toneladas da folha, no Peru. Em 2005 o presidente boliviano Evo Morales, afirmou que a Coca-Cola usa coca na fabricação do refrigerante.
• A companhia tem uma política de não contratar menores de 12 anos para propagandas, do produto.